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I WANNA DANCE WITH SOMEBODY - ENTREGA RECRIAÇÕES IMPECÁVEIS.

Atualizado: 4 de jul. de 2023

Há dois anos, a cinebiografia de uma das maiores divas da história da música vem dando o que falar desde o dia em que foi anunciada. Seja pela grande expectativa gerada no público, a escolha da atriz protagonista, até mesmo o quanto desta história a família de Whitney Houston estaria realmente disposta a trazer para as telonas.


I Wanna Dance with Somebody - A História de Whitney Houston encanta o expectador em uma série de pontos, principalmente pela atuação impecável e assertiva, de Naomi Ackie como Whitney Houston, que representa com maestria os grandes momentos no palco, além da vida privada conturbada da cantora.


Outro ponto que me chamou muito a atenção foi a perfeição com que recriam cenas icônicas como: O show de 1994 na África do Sul em homenagem à Nelson Mandela, o medley inesquecível da performance no American Music Awards de 1994 ou o videoclipe de It's Not Right but It's Okay. Todos os elogios do mundo para o Anthony McCarten (Roteirista de grandes obras como: Bohemian Rhapsody , A Teoria de Tudo e o longa Dois Papas, dirigido pelo nosso querido Fernando Meirelles, de Cidade de Deus) que assina o roteiro e a produção do filme. Mais uma vez McCarten se destaca assim como fez na cinebiografia de Freddie Mercury.


Apesar de não ter sido uma tarefa fácil, devido às restrições impostas pelos parentes da cantora, o filme entrega a história de forma delicada e emocionante.


Mesmo enfrentando grandes dificuldades com a família Houston, que por sinal teve participação direta na produção do filme, a diretora Kasi Lemmons (Harriet - O Caminho para a Liberdade) traz a tona o relacionamento de Whitney sua, até então “melhor amiga” e diretora de criação, Robyn Crawford, interpretada por Nafessa Williams. As duas juntas trazem uma energia brilhante dividindo cena, tudo muito intenso sem que chegue próximo de algo cafona ou piegas. Emocionante!


Outro ponto delicado, mas abordado com muita sensibilidade foi o consumo excessivo de drogas que acompanha a vida de Whitney por toda a sua vida. Em muitas cenas, mesmo não mostrando o consumo droga em si, temos as grandes interpretações de Naomi e Ashton Sanders (Moonlight: Sob a Luz do Luar), que interpreta o cantor e compositor Bobby Brown, ex marido de Whitney. Em algumas partes, vemos o casal bem alterado, sob o efeito de drogas, os abusos e brigas chocam, mas não são de longe as principais cenas do filme. Uma escolha muito inteligente de focar mais na obra deixada prematuramente por Whitney.


Apesar deixar seu espectador em êxtase com a última sequência de cenas, é inevitável que não sintamos no peito um pequeno vazio de saudades dessa grande artista que arrebatou o coração do mundo inteiro com sua voz e performances únicas e inesquecíveis.

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